
A polícia acaba de capturar dois criminosos supostamente perigosos e os trancafia cada um numa sala diferente para iniciar os interrogatórios. Caso ambos neguem o crime, a polícia não poderá mantê-los presos, pois inexistem evidências suficientes e os dois sabem disto muito bem.
A polícia propõe um acordo:
- Confesse o crime, e acuse seu cúmplice. Se isso fizer, você ficará só dois anos detido e prenderemos seu cúmplice por dez anos. Se você calar a boca, mas seu cúmplice incriminá-lo ele ficará dois anos preso e você apodrecerá dez anos na cadeia.
O criminoso pensa um pouco e pergunta:
- E se dois acusarmos uma ao outro?
Um dos investigadores responde:
- Aí os dois pegarão cinco de cadeia cada um.
Para o prisioneiro esse é o dilema: se calar a boca e não acusar o companheiro a consequência pode ser a melhor possível (sair livre) ou a pior possível (apodrecer dez anos preso), dependendo apenas do que o outro prisioneiro fizer. Se confiarem um no outro dormirão em casa na mesma noite.
Esta situação mesmo sendo fictícia, representa algo que ocorre todos os dias, uma situação de conflito na qual duas pessoas adversárias tomam decisões para maximizar seus ganhos ou para minimizar suas perdas e deste modo determinam os resultados de seu conflito. Esta situação pode ser melhor entendida e resolvida através de uma área da Matemática denominada TEORIA DOS JOGOS.

Outro modelo de jogo:


Existem diversas estratégias para se resolver uma situação problemática, ou um jogo, a Teoria de Jogos propõe normalmente a de melhor conveniência baseada em princípios matemáticos, os quais normalmente requerem estudo, raciocínio e lógica.
Se você desejar mais informação sobre este assunto leia Uma Introdução a Teoria dos Jogos.
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