quinta-feira, 18 de julho de 2013

Para aprender, bebês precisam olhar

       Quem já os teve pode confirmar, mas, e para a Matemática, como se prova esta ideia? 

 Na Universidade de Iowa dos Estados Unidos (pronuncia-se áioa), o professor de psicologia John Spencer criou modelos matemáticos que representam uma versão correta de centenas de bebês artificiais equipados com a capacidade de olhar e aprender para imitar bebês no computador.

    Spencer simulou por 4.800 vezes, em cada uma seus bebês-robôs cresceram de seis semanas até uma ano de idade. Em cada simulação agia com fatos que ocorrem com um bebê normal durante 24 horas por dia, deste modo, era como se houvessem milhares de bebês sendo monitorados 24h por dia, de modo que se soubesse para onde olhou, quantas vezes olhou, para cada coisa cada bebê olhou e por quanto tempo cada bebê olhou.

   John Spencer notou que, sob situações normais, cada bebê gastava mais tempo olhando para objetos desconhecidos do que para objetos conhecidos. Quanto mais familiarizado com o objeto menos tempo de observação era gasto pelo bebê-robô. 

  Professor Spencer simulou seus bebês-robôs colocados em ambientes chamativos para os bebês tentando tirar a atenção dos mesmos. Cada vez que um bebê-robô olhava para um objeto outros objetos do ambiente se moviam ao redor do bebê-robô tentando distraí-lo; deste modo o tempo de observação dos objetos foi bastante reduzido. 

Conferindo os resultados de ambos grupos, Spencer (foto ao lado) chegou a uma conclusão já esperada: para aprender, bebês precisam olhar. Além disso, quanto mais se olhar melhor aprendiz se torna, ou seja, eles aprendem melhor como aprender.

  Será esta a causa de tantas pessoas detestarem Matemática? 
  Por outro lado, agora você entende porque aquele professor chato de Matemática fica o tempo todo pedindo para olhar para ele ou suas anotações ou desenhos na lousa?

Fontes consultadas: 
1) Revista Cálculo edição 25 - ano 3 - 2013 - pg 8.
2) Site do grupo de pesquisa do Professor John Spencer 

Tabletes Cuneiformes revelam uma Matemática mais complicada

Pesquisas recentes apontam para uma conclusão interessante: os sumérios, povos da Antiga Mesopotâmia, alcançaram sofisticado avanço na Matemática. Eles utilizavam os tabletes (a pronúncia é tablete), os quais eram feitos de argila, e neles símbolos matemáticos eram escritos, tal como na figura abaixo. Durante anos era entendido que apenas operações e ou registros matemáticos simples eram inscritos nos tabletes, porém estudos recentes têm revelado que os sumérios conseguiram avançar bastante no domínio da Matemática.


    Inexiste algum tablete cuneiforme com conteúdo matemático que faça alguma distinção entre Matemática Aplicada e Matemática Teórica; pode-se dizer que nenhum tablete ao menos mencione alguém que vivia apenas da Matemática. A foto ao lado apresenta um exemplo de tablete cuneiforme. 
     Até onde se sabe, a Mesopotâmia antiga não possuía matemáticos profissionais. As pessoas estudavam Matemática por necessidade para viveram nas cidades.       
   Existem dois grupos de tabletes: um contém menções explícitas ao mundo empírico e outro não há nenhuma menção ao mundo empírico. Nos tabletes com menções ao mundo empírico, são identificadas instruções para calcular o número de homens necessários para construir um muro, o volume de um silo cilíndrico com as dimensões dadas, a quantidade de grãos que um silo consegue armazenar, a quantidade de tijolos que um homem pode carregar ao longo de um dia. Estes são problemas que têm a ver com o planejamento de grandes obras. Vale ressaltar que grandes obras eram um grande negócio econômico na Mesopotâmia. 
   Há tabletes matemáticos que mencionam quanto tempo um homem leva para escavar a quantidade de terra necessária para fabricar tantos tijolos, quanto tempo um homem leva para misturar a terra com água e com palha, quanto tempo fica moldando os tijolos.
   Havia também os chamados tabletes administrativos, com o relato de compra e venda de materiais (em geral para controlar as despesas de templos e palácios), ou com o cálculo de áreas e terrenos (usado na administração agrária e no cálculo de impostos).Um escriba era treinado numa “eduba”, que é uma palavra suméria cujo significado é “casa de tabletes”. 

Quem escrevia os tabletes eram os escribas


Ainda é desconhecido que tipo de pessoa tinha o direito de virar escriba — se qualquer pessoa, ou se um grupo especial da sociedade mesopotânica. O que é sabido é numa eduba, o jovem estudava matemática, sumério (mesmo depois que desapareceu), um pouco de literatura suméria e música. Estudava sistemas de medida, ou metrologia, tabelas aritméticas para o cálculo de multiplicações, tabelas para o cálculo de recíprocos [eles dividiam um número pelo outro ao multiplicar um pelo recíproco do outro], tabelas para o cálculo de raízes quadradas e cúbicas. E depois passavam a usar tais tabelas para resolver problemas. Isso compunha o currículo básico; temos pouquíssima informação sobre estudos mais avançados. Um escriba podia ser também médico, adivinho, contabilista, músico, etc.Temos a impressão de que eles dominavam métodos mais gerais de resolução de problemas, embora não tenhamos achado nenhum tablete com tais métodos explicitados. Mas os tabletes contêm tantos exemplos específicos, e alguns deles resolvidos com tanto virtuosismo, que podemos partir do pressuposto de que existia um método mais geral, isto é, algum tipo de teoria. Em outras palavras, tenho a impressão de que, numa eduba, o jovem aprendia métodos mais gerais a partir de exemplos específicos.


Leia mais sobre este assunto clicando aqui.

Teoria Matemática ajuda conquistar namorada ou namorado

Um estudante de doutorado do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, chamado Pedro Santana utilizou a Teoria Bayesiana para ajudar colegas tímidos a conquistarem namorados. A estratégia deu tão certo lá nos Estados Unidos que vários estudantes chegaram a adotar os estudos do Engenheiro Pedro Santana. Segundo o qual, os cálculos deram certo até mesmo para ele. 

 

O que é Teoria Bayesiana?

A Teoria Bayesiana é normalmente ensinada apenas para alunos de nível de graduação durante alguns cursos de Probabilidade. Graduandos de Matemática, Física e Engenharias por vezes sofrem para entender seus conceitos e aplicações. Com seus modelos é possível prever comportamentos de robôs, aviões, navios ou motores.  Ela é baseada no conceito de Hipóteses, na verdade duas hipóteses (H0 e H1 - "H zero" e "H um"). 

Como funciona a fórmula desenvolvida por Pedro Santana?

A fórmula de Pedro Santana usa as Hipóteses e calcula os Custos relativos às realizações, ou seja, "será mais ou menos fácil que aquela menina (ou aquele garoto) aceite meu convite para sair". 
Matematicamente pode até ser um tanto difícil de se entender, porém a ideia envolvida é relativamente simples.
Vale a pena tentar.
Até a data desta publicação o vídeo de Pedro Santana já contava com mais de 46500 acessos. Assista ao vídeo aqui.

Se preferir, verifique a reportagem de Ana Carolina Moreno do G1/SP.Clique aqui e leia.

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